Uma caixa com 50 munições de fuzil calibre 556 foi desviada de um quartel do Exército em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e vendida por um militar para traficantes da favela do Lixão no início deste ano. A informação faz parte de um inquérito da 2ª Auditoria do Ministério Público Militar, no Rio de Janeiro. O suspeito de desviar a munição acabou condenado a três anos de prisão. Outros quatro militares também foram presos. Investigações concluiram que o roubo das balas aconteceu no dia 11 de fevereiro deste ano, logo após uma instrução de tiro no Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército. Cinco militares que estavam no treinamento desviaram 316 balas de fuzil calibre 556. Um deles, um soldado, confessou ter vendido uma caixa com 50 balas a um traficante do Lixão e outra para um motorista do transporte alternativo por R$ 150. Os outros quatro envolvidos no desvio tiveram o material apreendido em suas próprias casas e também foram condenados a mesma pena.
O Ministério Público Militar abriu outros 14 inquéritos este ano para apurar desvios de armas, munições e outros materiais de unidades das Forças Armadas no Rio. Um deles investiga o sumiço de seis lunetas de pontaria e de dez carregadores de fuzil calibre 7,62 do Museu Histórico do Regimento Escola de Infantaria do Exército, na região central do Rio. Na mesma unidade, também é investigado o desaparecimento de sete granadas não-letais, ocorrido em 25 de julho de 2008.
O Ministério Público Militar abriu outros 14 inquéritos este ano para apurar desvios de armas, munições e outros materiais de unidades das Forças Armadas no Rio. Um deles investiga o sumiço de seis lunetas de pontaria e de dez carregadores de fuzil calibre 7,62 do Museu Histórico do Regimento Escola de Infantaria do Exército, na região central do Rio. Na mesma unidade, também é investigado o desaparecimento de sete granadas não-letais, ocorrido em 25 de julho de 2008.